filmes curtas a denunciar a triste rotina negra no brasil do ponto de vista das perseguições que enfrenta
https://www.facebook.com/elementospretos/videos/2678495819031099/
23 MINUTOS - PARTE 4
Num cenário sem esperanças, a morte das crianças a cada 23 MINUTOS é o perigo encontrado. A liga dos Erês invocam nos seus dinossauros e outras brincadeiras um código ao panteão dos guias do Orun, uma mensagem anos luz a ecoar conexão na direta com os levantes da negritude.
Mais um curta da série 23 MINUTOS.
ASSISTAM!!!
sexta-feira, 17 de julho de 2020
quinta-feira, 9 de julho de 2020
O pensamento racista que sustenta a supremacia podre ao longo das caminhadas
Sendo membro de
um grupo de watzap de pessoas que debatem a situação negra, foi
vinculado para as análises e reflexões da galera uma série de
afirmações desumanizadoras no mundo virtual, no caso como essas
racistas percebem negros e negras, casos de covardias onde essas
atitudes cada vez mais ganham notoriedade e se converte em atos de
crueldades explícitas.
O cenário das
afirmações fez lembrar da palavra Feminaze, aplicado aqui as
brancas racistas, ditas feministas que sustentam a tradição branca
dos seus companheiros piratas que invadem, invadiram a América e
África, e usaram os úteros sequestrados tanto dos povos
originários, quanto de africanas para parir a mestiçagem que deu
origem a isso que é hoje um projeto inaugurado com estupros e banho
de sangue.
A reprodução
dos casamentos inter-raciais e suas proles no mundo usam as suas
partes negras como naquelas fotos com a afirmação das mazelas ,
onde a parte branca com as mãos quase dando uma gravata de artes
marciais no seu pescoço afirmando não ser racista, é possível ver
nas fotos das postagens o inferno naquele sorriso negro amarelo
constrangido no facebook.
O negro
Frederick Douglass no século XIX, afirmou que na luta pelo
direito ao voto nos Estados Unidos, buscou-se uma aliança com as
brancas na luta para ter direitos ao sufrágio e elas tiverem a
mesma insegurança racista de ter gente negra no poder, a mesma
fobia de dividir direitos com a ‘negrada”. As brancas conservam a
tradição da kuklusklan, essa organização racista.
Quando seus
pares brancos saiam para pilhar e destruir, não se percebia mudanças
na equidade universal de brancas no poder, na verdade as brancas
estavam juntas no mesmo projeto, usando a diversidade como ferramenta
de garantia e ascensão ao poder. E hoje gráficos comprovam, que a
branquitude casada parou de morrer nos indicadores de qualquer
condição de fragilidade.
Diante disso negro tem de ter a negra como aliada ou se não quando a
branca enjoar dele no campo da trepada ele continuará linchado em
cada vez que recorrer a memória da separação, e seus sofrimentos
de amor vai se transformar em outras chagas ou caixão.
Enquanto isso no
pagode a festa da carne acontece, além de um ritmo gostoso é também
um dos espaços da cultura onde rola o jogo das conquistas e as
brancas vão pra fazer sua aventura exótica atrás de um bom negrão
com todas as qualidades históricas de pelo menos 5 séculos. A
cultura de negro não é de apartar e sim incorporar o diferente na
mesma batucada enquanto que brancos quase sempre são separatista e
acham isso normal.
A
existência dos clubes negros no inicio do século XX, justo para os
pretos e as pretas terem seus espaços recreativos, além de remontar
necessidades de sobrevivência coletiva em terras estranhas ao longo
da história, foram e seriam para os dias atuais extremamente
importantes, mas esse papo de república e democracia iludiu a
comunidade, enquanto os espaços negros recebem brancos acreditando
em qualquer tipo de igualdade, por sua vez os descendentes de
europeus continuam segregando todos os espaços onde estão.
Assim se percebe tais relações aqui apontadas, na repercussão do
caso da morte da criança ao cair do nono andar em Recife pela
responsabilidade de uma socialite branca indiferente ao futuro de
negros, essa tal ficou responsável pela criança de sua empregada
realizar a nobre tarefa de passear com o cachorro da relapsa madame,
desatenção historicamente seletiva, em plena pandemia. Esse fato
gerou discursos odiosos e covardes nas redes sociais, encima do
cadáver infantil onde a morte foi usada para reclamar a tal
paternidade e ausências, com intuito de salvar uma branca
empoderada, mulher do prefeito da cidade, essa sinhá ,nome
agourento e sobejamente repercutido nas redes, exercia o secular
home office afetivo até com seu próprio cachorro enquanto que uma
família negra, chora a perda de sua criança mostrando o nefasto
reencontro histórico com a novidade que também tem nos negros uma
das suas principais vítimas dada as características desse país, se
o vírus do Covid 19 não matou o racismo deu cabo daí a conclusão
que todas as mortes negras são politizadas, se os negros não fazem
isso, os brancos fazem com sua eugenia.
Semelhantes
comentários aos das feminazes acontecem a todo tempo nessas redes ,
vale lembrar a fala da PM do Bope, enquanto as polícias corriam
atrás de um menino de 12 anos pelas vielas,referiram-se a criança
como “sementinha do mal”, que tem de pegar. Será que essas
brancas defendem o feminismo e o seu modelo branco? Eu até entendo
as negras feministas que vão buscar a teoria, mas as brancas se
apropria muito mais, porque a negra é a gente boa, leva seu dia a
dia pra ilustrar a teoria e a práxis do discurso, e o pagamento é
amaldiçoar seu útero. Mas ele serve pra gerar brancos e nutri-los
com leite.
Se as violências
e racismos disseminados contra o povo negro se naturaliza vale
perguntar porque o negro radical choca enquanto o branco, a branca
radical é normal? Lógico que a radicalidade do presidente da
Fundação Palmares nesse momento é uma espécie de camicase longe
de ser um personagem novo na história, programada pela esquizofrenia
caucasiana branca Brasil para exterminar o seu próprio reflexo no
espelho. Vamos pensar em algum mito da criação, onde ele foi
concebido em um momento atribulado de seus pais. Igual toda família
negra somos feitas de contradições. No lema onde o tal amor e a
felicidade é guerreira. Então essas gerações nascem e são usadas
pelos brancos para nos exterminar enquanto gente. Não lembro todos
os mitos da criação da humanidade, mas cito alguns, o mentor do
Malcom X tinha um nome para essa maldição branca na criação.
Marinba Ani pegou de um povo africano o nome desse ser mal-acabado.
Fela kuti tinha um apelido para os brancos. Toda nação negra tem.
As invasões ao
continente e as tradições espirituais africana desorganizaram nossa
psique degenerando o nosso ethos ao ponto de ouvirmos de negros que o
fato de relacionar com brancos é um favor prestado , melhora a raça, esse pensamento é a nossa desgraça. Malcom disse que o melhor
branco no debate se desconcerta e vai para o nível pessoal quando
são coletivamente responsável pelo inferno que é o mundo, não sou
da área dos estudos mentais, mas as leituras negras nos ensina que
devemos fugir dessas armadilhas.
Uma nova
percepção surge de que agora emerge um inferno mental recauchutado
pois os brancos da esquerda excitados e os liberais mais contidos
pela cagada na conjuntura politico partidária, deixaram ascender ao
poder um branco mal programado na tradição sínica cordial Brasil
mas que nunca perde a clássica guerra contra a raça negra ou
simplesmente as utiliza como promoção de uma suposta bondade. Esses
brancos voltarão agora na fase pós yutubers e mídias digitais
interpretando Fanon e Marxismo de formas peculiares, mais um mediador
do que Carter G. Woodson que no inicio do século XX chama de
Deseducação do Negro.
Os nossos mentores na mesma dinâmica estão popularizando nas mídias
brasileiras que movimentos negros são passiveis, não fazem nada em
frente as violências sofridas ao contrário de Pretos e Pretas dos
Estados Unidos por exemplo, ainda dizem que perdeu fio da miada ou
as melhores chances. Mas não conseguem perceber que as forças dessa
resistência tem suas sedes estão nas favelas, nos bairros, e
vielas lugares que não se curvam diante das mortes provocadas pela
polícia em suas ações arbitrárias e abusivas, ou na luta contra a
pandemia e apoiando outras atividades negras onde o estado e o
direito sempre estiveram ausentes.
Somente os
pretos e pretas tem pressa; o que para os brancos e brancas do Brasil
é conjuntural, para os nossos é tentar existir todo dia. E as bases
do Quilombismo já foram dadas por Abdias Nascimento e companhia, que
garantias os brancos realmente protagonizam além de cederem seus
perfis em mídias virtuais na pandemia, será que um dia farão lobby
para seus pares parlamentos liberar os documentos de nossas próprias
terras já garantido na Constituição de 1988? Qual branco vai nos
repassar as terras ociosas que dizem serem suas com escritura e tudo?
Procuração não funcionou na escravatura. Pretas, não devemos nos
impressionar com benevolência estéril de brancos e brancas sejam
críticos e acríticos, a diferença é pouca, mas em suma um debate
a literatura e finge nos conhecer enquanto o outro nos ataca.
Irmandade, nosso lema é brigar em casa e somar em casa, e que nossas
discordâncias não sejam usadas para fortalecer os adversários, e
sim pra incendiar tudo e fazer várias Palmares novamente como
escreveu recentemente Professor Nelson Inocêncio e também já
aventado por Solano Trindade e outros ancestrais, somar forças
contra os ataques aos Quilombos e Aldeias nesse momento e onde quer
que nos encontremos. É tempo de pensar e somar forças ao grande
chamado pela vida negra e restabelecermos o equilíbrio em nós
mesmos, precisamos dizer ao mundo, somos diásporas, somos gangues,
somos cabulosos e temos vários com nós. É um trabalho e uma
caminhada sempre, AXÉ e FÉ, que nos ouçamos, nos olhamos, nos
sentimos, aprendemos e melhoremos, através das trocas de nossas
reações, ações e criações.
Texto de Dilmar
Zambi colaboração de Rafael dos Santos Coletivos Elementos Pretos
Assinar:
Postagens (Atom)