Jazz do genocídio
Nos faz samba
Todo mundo ri e dança
Nos faz funck
Todo mundo se diverte
Nos faz morro
Todo mundo turista
Todo mundo asfalto
Nos faz tudo e de tudo
Quase tudo junto e misturado.
Que me importa
Se a ciência sinica genocida
Ache a fala rápida louka
Agoniada, sobrevivente, inaudível
Ou eivada de moda exótica
Nos faz trabalhos duros
Nem todo mundo paga as diárias justas
Nos faz subemprego
Nem todo mundo é carreira no tal
estado
Nas rajadas vindas de todos os
lados
E principalmente das omissões
propositais
Do estado de morrer.
Essa dança macabra so corpos
negros dançam
Ninguém fica com nos deitados/a
Juntos e misturados
Há danças que há tempos somente nos dançamos
E eles param para sorrirem ou
mudarem de assunto naturalizar
Lamentável, vamos aí.
mardil
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