domingo, 20 de novembro de 2016





Jazz do genocídio

Nos faz samba
Todo mundo ri e dança
Nos faz funck
Todo mundo se diverte
Nos faz morro
Todo mundo turista
Todo mundo asfalto
Nos faz tudo e de tudo
Quase tudo junto e misturado.
Que me importa
Se a ciência sinica genocida
Ache a fala rápida louka
Agoniada, sobrevivente, inaudível
Ou eivada de moda exótica
Nos faz trabalhos duros
Nem todo mundo paga as diárias justas
Nos faz subemprego
Nem todo mundo é carreira no tal estado
Nas rajadas vindas de todos os lados
E principalmente das omissões propositais
Do estado de morrer.
Essa dança macabra so corpos negros dançam
Ninguém fica com nos  deitados/a
Juntos e misturados
 Há danças que há tempos somente nos dançamos
E eles param para sorrirem ou mudarem de assunto naturalizar
Lamentável, vamos aí.

mardil