terça-feira, 29 de dezembro de 2015


''tv é uma merda prefiro ver a lua'', Ed Rock tá é certo. '' a tv desligada ja é um belo quadro'', Cazuza tava certo.

t v, da analógica sem logica, a digital que não é a tal, só os programinhas noticia local, apresentador/a metido a parlamentar, amigo do polvo,porque tem um programa ruim , audiência as custas de malhar gente comum, ou jogar gasolina no fogo dos acontecimento, pregar nas suas conversinha linchamento, desdobramento; essas enfeite de estante agora estão com uma parceria maravilhosa, veja novamente direto do circuito interno de câmeras da loja, as internet móvel, e os fragrantes, paga se bem para quem nos enviar acontecimentos, paga é porra.
Arrumaram uma venda casada ao comprar uma tv. Levar videocassete, o dvd, o caraoke; eles ficaram chato e a tv resiste. essa bixa é bruta.

domingo, 20 de dezembro de 2015

   



     
       Onde os/as negros/as ficam nos governos?


       Na campanha é fato, bradam, falam, brigam...Em seguida articula -se uma Secretaria com status de Ministério, vinculada diretamente ao governo Central. Toda indagação da comunidade negra direcionada aos representantes desse órgão eram respondidas, com a afirmativa de que não era a intenção de ter um contato direto com a comunidade. E sim  articular dentro da esplanada, com os ministérios , dentro de suas ações já executadas,  incluir a questão racial. O que se deram o nome de articulações institucionais. Essa secretaria  sempre teve em seu corpo funcional: cargos comissionados, requisitados, sem concursos. Se houvesse uma sensibilização dentro da estrutura do governo e autarquias. Será que teríamos presenciado mais casos de racismo exposto? Mais racistas sendo apontados e multados e punidos? Será que teríamos acelerado a titularização das terras quilombolas? As cotas  no ensino superior seriam reduzidas  apenas para 5% hoje? O genocídio da juventude negra teria aumentado?
     Bem, hoje as secretarias foram reunidas em uma só pessoa, até agora. Negros/a decorativos ainda acompanham o governo nos seus lançamentos de Plano de Grupo de Trabalho - GT. Graças a deus ainda temos a diversidade e o enfrentamento do Bulling em  nossa sociedade atual.
      Quero saudar todas/o irmãs irmãos negros/a para ainda juntos construirmos uma frente preta forte, que não desmancha em eleições, partidos e indicações para compor governos; que façamos jus aos tais  números  do Censo Demográfico, quando dizem sermos mais de 50% dentre pretos/a e pardos/a da população do tal brasil. E com isso significar poder.

Dilmar elemento preto



    http://artigo157.com.br/livros-e-textos-de-lelia-gonzalez111/


    http://www.geledes.org.br/curso-negro-movimentos-de-libertacao-na-africa/




terça-feira, 17 de novembro de 2015





     http://filosofia-africana.weebly.com/textos-africanos.html
       


       Audiência pública é um jogo de carta marcada ou gente comum opina, sim ou não, em formulários pré-formulados, pré-fornecidos? Passeios turísticos para banhar na lama de césio, chumbo, mercúrio, urânio e desdobramentos. Como seguir a vida cheia de mutações genéticas em Chernobyl, Fukuxima, Iroxima, Nangasaki, em Paracatu de baixo. Na beira do Rio. Boko Haram e as mutações que mutilam corpos fenótipos, se sobreviverem psicológicos. Corpos em África. Distritos, Aldeias indo à escola, feira, mercado, às lojas. Só temos condições de noticiar o centro da França nesse momento tão duro para o igualitê mundial. Mas sempre foi assim. Roubando ou arrendando minérios, com brocas de diamante duros que reviram solos do centro da terra. Multinacionais, embaixadoras de seus anglo-saxônicos estilo de vida a imitar. Mas, estilo predatório? Alisando cabelos duros em produtos sodas que vendem como última novidade. Traindo o jeito meio rural cidade afastada de ser, de quem oferece um copo d’água, achando ser um princípio “ dar água a quem tem sede’’. Mas, era um pirata, um invasor, um espião de solo, um bandeirante desses tempos, arrendador de terra, quem deu o preço?
Mardil Elemento Preto



sábado, 14 de novembro de 2015


O teatro negro, e o que se percebe quando somos os próprios, fazendo apenas um teatro


    o racismo era tão petulante, onde qualquer pessoa representante da vigilância dizia coisas, relatar aqui qualquer situação é inacreditável, para quem não esta atento. mas, os desmandos esquece e naturaliza, e nos constrange, mas, denunciamos; " tem ensaio hoje não'', ''conversamos já com o gerente do espaço, aqui o papel timbrado'', ''mas ele fala uma coisa para vocês, mas não tem espaço'', mas acontece cinecluble, mas acontece a reunião da empresa de cosmético, tem um ensaio permanente de arte marcial todo personalizado na sala ideal de ensaio. ''ainda não chegou ninguém''. o tal centro cultural da Ceilândia é um espaço "publico'' próximo a estação do metrô, bem localizado, mas o egoismo e o racismo das pessoas que não se percebem como zeladora de local para todos/a dificulta as coisas. Numa ocasião presenciamos uma festa particular de todos subsecretários da cultura e esporte da cidade. mas sem local parar ensaiarmos. Para nossa surpresa, minha, como morador de uma das cidades, a qual seria nosso encerramento do espetáculo, pensei, um velho conhecido nosso das caminhadas de sábado de enegreser, professor, porra, esse mano aí, vai ser possível ensaiar mais tranquilo, próximo de casa, fechar com chave de ouro. mas o problema foi o mano não comunicar ao vigilante, esquecer a chave do local, nossa equipe, ficar com o material de fora, tenso , tivemos que buscar os personagens na raça, aquela altura. nosso publico conhecido no palco , e nos arrumando o senário. Sendo que encontramos nosso mano na escola em dias anteriores, e o pedi, posso planfetar para os alunos/a, ele disse, "deixa comigo que vejo isso'', dia seguinte não tinha nenhum cartaz, e você percebia, nenhum curios@ nas mediações, a irmã foi pregar um cartaz, teve de ouvir do diretor, "essa comunidade aqui, liga para isso não'', mas o que esperar de estranhos quando o parente é distraído, né verdade. mas os guias tem nos conduzidos e o bagui não para, mesmo nas piores situações a lombra vira. quem nos percebe de longe, eu só lamento, devia aproximar mais e apoiar essa caminhada, dentre mais uma do mundo.  


essa a lombra de agora            

segunda-feira, 9 de novembro de 2015



    mais uma tragédia, dentre tantas nesses lugar, nas tais minas que levaram as minas para as europas se beneficiarem, commodities mais cômodos para eles, compram terra, desalojam gente, compra governo, prefeito, licença de ibamas. aqui acolá agente fala que o perigo é usina nuclear de angra dos reis. até o tal Drummond já disse do trem que leva a terra, e deixa o rejeito em bacias para virar a enchente do inferno que vai matar gente, e criação, quem não mudou porque não pode, ou porque não avaliava que iria acontecer tragédia. o  que acontece, o que essas caneta de interesses assinam e as consequências. quantos trens deixam, quanto de investimento, nesse arrendamento que eles fecham? e os buracos que  ficam desse petróleo tirado se preenche com o que? e os preto desalojados, do quilombo avistado de subsolo cobiçado?

O maior trem do mundo
Carlos Drummond de Andrade
(nascido em Itabira, MG - 1902-1987)


O maior trem do mundo
Leva minha terra
Para a Alemanha
Leva minha terra
Para o Canadá
Leva minha terra
Para o Japão

O maior trem do mundo
Puxado por cinco locomotivas a óleo diesel
Engatadas geminadas desembestadas
Leva meu tempo, minha infância, minha vida
Triturada em 163 vagões de minério e destruição
O maior trem do mundo
Transporta a coisa mínima do mundo
Meu coração itabirano

Lá vai o trem maior do mundo
Vai serpenteando, vai sumindo
E um dia, eu sei não voltará
Pois nem terra nem coração existem mais.

(Publicado em 1984 – Jornal “O Cometa Itabirano”)

sábado, 7 de novembro de 2015




Racismo e assédio no trabalho para quem está fichado
     é tudo tão sutil, que você nem percebe que esta acontecendo, e até quem é sindicalista não acredita, porque o processo é muito estupido, desde conversar sobre qualquer assunto ser impossível, porque sua ideia é interrompida.é na greve 
o que não falta é judas por moedinhas

conversa
esse papo de crise foi um grande disfarce para os desmandos que estão acontecendo em todos esses poderes privilégios

empresa que tem muitos negócios dentro do negócio
ebestera incubadora guarda chuva

aí é do contra
contra os calotes, contra o titi e bablá, contra incansáveis reuniões rouba tempo, contra a falta de audiência, contra o racismo, contra a falta de diversidade, contra falta de ginástica laboral, contra a falta de material de trabalho, falta de instalações, contra equipes reduzida, contra o analógico que insiste na tal era digital, i por um sindicato ousado que discuta racismo. machismo, assédio e homofobia e o que ainda nao se sabe, mas que acontece como violência e prejudica carreira dxs profissionais. contra as medidas paliativa que não atinge os cernes das questões sérias, contra o desrespeito, contra os processo inconclusos que se move contra a empresa e essa gasta tempo em protocolamento e audiências intermináveis, vejo quase de perto de gente que enlouquece, ja mudou de gerentes e a pessoa sem resposta para seu processo é um tal de entrar de entrar mudo e sair calado como representante da empresa e representações trabalhistas. contra tudo .
colxunileo
 pelego também é o que dissimula o verdadeiro conflito, é o água fria, é o que aceita ser escolhido pela empresa para as negociações e não poe o grupo a par de tudo, é o que sabe de tudo, interpreta tudo para se e não para o grupo, é o que diz para você, vamos ficar calmo gente.

cagar
enquanto outras empresas trabalhadores/a entraram em greve e saíram com suas proposta e acertos, será que não perdemos tempo, só agora entramos em greve, penso que nossas lideranças demoraram demais, somos educados, temos muito vicio de falar.
é o que
força sindical, robocop e cut é para que mesmo, nem festa pública essas entidade bancam mais

postagens bestagem que da livro
 na ebestera agente já é imoral as reuniões do sindicato, só acontecem dentro do auditório da empresa, as conferencias com as máquinas da empresa, as reuniões ja acontecem cooptadas. reflitam a respeito disso. todo mundo gosta do modelo da bbc de londres. ter um escritório interno que trabalha para o governo com os funcionários da empresa, que tem de dizer notícias positiva de brasília as 19h. quando sobrará a empresa tempo para pensar nessas pessoas dessa tal comunicação pública? o presidente disse que não tem opinião formada sobre lei da mídia,o presidente passado disse que jornalista devia não ter ideologia. estamos bem encaminhado.


a radiobrás é a que transmiti notícia boa do governo e fica dentro da ebc, a empresa precisa ter autonomia qualquer dia, não sei quando. essa confusão de ser pública e fazer trabalho para o governo federal. vai ser difícil explicar a importância de uma empresa de comunicação que ainda não se atreve a brigar em primeiro lugar por audiência.
não
é melhor ter tendas na frente e muito som e falas ao vivo muita dinâmica e pau quebrar, página virtual acho muito parado
tá falando sério
enquanto outras empresas trabalhadores/a entraram em greve e saíram com suas proposta, será que não perdemos tempo, só agora entramos em greve, penso que nossas lideranças demoraram demais, somos educados, temos muito vicio de falar.
a
greve também é em virtude desses acontecimentos, contra os cotidianos constrangimentos companheira.

b
 greve pela desinegativação do índice de aumento proposto abaixo de zero e ainda para ser paga em dois anos? assim segue texto da intranet. decisões drásticas é negociar a cada ano com gestor/a diferente. greve para forçar acordos
d
 isso aí vai para o combustível da greve
e
é preciso destituir tudo, qual o partido imundo que presta, conversinha de assembleia, as lideranças irão bancar mesmo essa greve? vai sair desse estado greve? agente vai sair da internet? o que se sabe na internet agente fala na assembléia? o gdf, geral faz greve, como é empresa de comunicar, só fala de notícia das coisas,não tem uma nota de solidariedade entre os sindicatos, qual nossos medos? é muito mais que salário, apesar de mobilizar só por salário, é contra racismo, invisibilidade, desperdício de dinheiro, e cair em conversa de crise geral, fala sério, não melhorará comunicação publica , sem perceber as pessoas, os sindicatos precisam ouvir e se preparar para os novos desafios, entender o racismo, machismo, homofobia e diversidade; e a jogatina política de tudo. agente parece extra terrestre. reunião no auditório ou nas escada. lá dentro a empresa publica vídeo no corredor, somos contra todas formas de discriminações, recebe gente da onu, semana de qualidade de vida, nunca mais aconteceu ginástica laboral; mas ganha selo de equidade, e somente grandes escalões tem privilégios, é preciso distribuir os pró-labore, eu não ligo se os gerentes dos altos escalões ganham, o negócio é todos/a do corpo da organização ter o minimo do equilíbrio nessa correlações de poder. é o que não se observa. não sei, sindicatos providenciem lugar, animem a dinâmica das. assembleia, da muito sono, falta comunicadores/a, vocês ficam com o acordo impresso e distribuem as erratas para a platéia, eu sei lá, o que são os artigos, não tenho intimidade com o texto, vocês que estão na mesa. eu desejo que todos nos dormecemos, o Anderson, amigo virtual tem rasão vou dormir um pouco ou beber qualquer coisa.

f
criar algo no organismo, negociar juntos desde 2013, como consta no escrito e agora desfiliar, depois de um processo de negociação em curso, os patrões e seus asseclas só dão risadas dessa briga orgânica, ou vocês resolvem isso logo ou outra hora, meu sentimento é de greve, e essa briguinha de poder desgasta e tira a força, quanto tempo não acontece nada, misturar isso tudo nessa negociação, vamos pensar o que é melhor
g
não esqueçam o espírito aguerrido hoje e sempre pela coletividade na tomada de decisões


chega foda-se.











segunda-feira, 2 de novembro de 2015



   
    Ó
Nos vivemos cercados de comentários resignados. Teatro é uma profissão antiga? Já sou antigo? Profissão de loucos/a. Segunda feira, horário de verão. Domingo zero hora, sempre entra em vigor alguma coisa de cima para baixo. Minha mãe, também deve não saber muito sobre as possibilidades dos cabelos duros. O que esse teatro oferece como esperança e inquietude? Essa música funck, rap, jazz, forró, música. O que as coisas sonoras urbanas ofertam como esperança, inquietude? O que as secretarias dos governos oferecem como proposta em financiar pessoas empreendedoras, sem antes exigir que elas desfigurem seus projetos, para incluir; o que elas chamam como critério para aprovar? Ter “responsabilidade social”. Esse teatro negro/a é o que estamos a buscar, vamos jogar tudo que for a nosso favor. Outros teatros já de história. O teatro experimental do negro, os teatros que já passamos por eles, as notícias de outros teatros negros por aí. As nossas oficinas de brasília, onde não passávamos de elenco de apoio e exótico. E não daria para contar isso em casa; até hoje, vai dizer que esta fazendo teatro; porque as pessoas sempre nos diziam na sua ideia de sobrevivência, “é preciso arranjar uma coisa que dê futuro”. Essa ideia nossa é a possibilidade de a palavra transmitida ter um acompanhamento. Não mais a palavra do militante negro/a, somente. A palavra pura nos discursos. Agora é a lombra encorpada. Palavra instrumentada. Palavra suada. Palavra dor no corpo. Não pertencemos ao Hip Hop. Eu gosto do rap, do rock, do forró, de funck e do que estiver para dialogar. Onde estiver convite, ou nos auto convidamos . Vamos estar. O bagui é celebrar o tempo agora e combater a desumanidade que o racismo dos racista acarreta. Ideologia para combater ideologia torta. Quem sabe o corpo de segurança dos espaços ditos públicos, passem a nos considerar como gente, como agitadores/a, lokos do entusiasmo de ser negro, ser negra. E parem de dar gelo, quando nossa presença chegar aos espaços. Quem sabe você, equipe de segurança passem a refletir sobre zelar de um espaço para todos/a. Que ninguém deva ter espaço vitalício para ensaio; os seguranças não devem antes de olhar nos olhos das pessoas, já despachar, “não chegou ninguém ainda não, pode voltar, tem ensaio hoje não; tem essa sala cheia de pó e deposito de equipamentos sucateados, se vocês quiserem ensaiar aí ’’. Será que se agente adquirisse fama no teatro filmado na Europa e contratar uma agente branca, será que com a presença dela, agente terá acesso aos locais ditos públicos? Não é seguro, sozinho ainda terá de se apresentar na portaria para identificar como se fosse o primeiro contato. A mão no coldre da arma como instinto espanto foi só mais uma das recepções. Porque algumas pessoas possuem espaço cativo para transitarem nas repartições e outras, nem depois de dizerem que trabalham no mesmo negócio, ainda são suspeito/a?. Outras questionam privilégios e são aplaudidas, como verdadeiros/a sagazes inteligente, iluminados e sensíveis. Outras já são enxotadas pela baba do latido, fungado dos seguranças, orientados a despachar essas peles pretas de vozes, de corpos questionadores. É preciso refletir que os espaços necessitam de atividades acontecendo, é isso que justifica suas existências. Gente frequentando, principalmente gente preta comum, fumando maconha e bebendo cerveja, que são os mais tirados, mais são os mais usados, os que são substratos que dão inspiração aos premiados arrombados. Pois, se você não sabe, vou dizer. Os governos “sensíveis” que são, gostão de fechar os minguados espaços ou darem a eles outras funções. Ocupar, movimentar, é uma forma de acontecer vitalidade, consolidar o lugar. Que fortalecerá junto com a comunidade que tem a ousadia.
Elementos Pretos é a ousadia da negritude viva.
Esse evento aí, foi para história a crítica que veio agora.
Rafael Dos Santos Nunes
Todxs convidadxs para "Refletirem a Lombra" com Dilmar Zambi, concepção e direção Elementos Pretos.
Comment

sábado, 31 de outubro de 2015



 dia 31 de oitembro doismiliequinze, ta pa cabá, fui lá no blog do cristiano dourado e peguei um poeminha meu que tava lá. valeu dom. na época esse puema de nada, foi feito, como oferenda para a marcha zumbi mais 10 anos da outra marcha que teve. essa marcha de agora é das mulé preta. tomara de horizontes inatingiveis possíveis, se toda marcha não  tivesse político  e partido safado, gangrenando, tudo junto e misturado nas reivindicações de pretos/a. vamo lá, colar essa porra desses escritos.



Terrorzão

Vamo negada
virar massa
solidarizada
Vamo negada
banhar com sal grosso
nos livrar das amarras
das constipação
Vamo negada
rumar pra essa esplanada
por conta nossa
no espirito de Biko
cabeça em pé
junto com a ralé
na música de Bill
João Cândido
o canhão
na direção
do Congresso
évai nosso manifesto
Nosso júri
é Racionas
não falha
não somos fã de canalha
Nois,num vai sozim
tamo cum Luiza Mahin
Marcos Garvin
Malcon X
Luther King
de Cezaire
A Fanon
tão cum nois
só nego bom
Ontem
e agora
quem foi pro Orum
desceu pro Aiê
pra nos fortalecer
nos dizer
Somos Afro
Amefricanos
somos Sexta Africa
em marcha
a toda hora
na briga por
emancipar
Solano
e Lélia
nois num tem
inveja
de ninguém
nossas histórias
são épicas
da época
de entusiamo
de escutar
o griout
de meu avô
contar

Dilduentorno, Dilmar é poeta e faz poesia. Dilmar vai ser administrador. Quem não conhece deveria. Dilmar é poeta lá da barragem.



http://www.cineplayers.com/perfil/dilmar-duraes/67630

PERFIL
Dilmar Durães
Filmografia
Atuação (3)
• Branco Sai, Preto Fica (2015) ... Dimas Cravalanças
• Cidade é uma Só?, A (2012) ... Dildu
• Dias de Greve (2009)
Fórum
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 CINEPLAYERS CAST
CP Cast
• #002 De Volta Para o Futuro
• #001 Os Goonies
• #000 O Piloto
 LEIA TAMBÉM













Branco Sai, Preto Fica é documentário fantástico sobre apartheid em Brasília

Branco Sai Preto Fica Divulgacao 3 Branco Sai, Preto Fica é documentário fantástico sobre apartheid em Brasília
Marquim do Tropa em cena de Branco Sai, Preto, filme de Adirley Queirós (Foto: Divulgação)
O fato histórico é real – uma operação policial em um baile de black music na Ceilândia em 1986, na qual diversas pessoas ficaram feridas. Os personagens também são reais. Marquim do Tropa tornou-se paraplégico ao levar um tiro no incidente; Shockito perdeu a perna ao ser pisoteado pela cavalaria. Mas Branco Sai, Preto Fica, de Adirley Queirós, com estreia nesta quinta (19), é, na verdade, uma mistura única de documentário com drama, agregando toques de ficção científica e realismo fantástico. É um documentário fantástico, digamos.
O longa-metragem levou uma enxurrada de prêmios no Festival de Brasília em 2014 – 11, incluindo melhor filme. Internacionalmente, ganhou em Mar del Plata (melhor filme) e foi exibido em Viena e no Doc Lisboa, entre outros. Trata-se de um passo a mais na consistente trajetória de Adirley Queirós, um cineasta de Ceilândia que marca sua produção pela crítica social e pela forte ligação com seu território. Foi assim com A Cidade É Uma Só?, também uma ficção com lances documentais que criticava as campanhas políticas no Distrito Federal.
Só que agora, em Preto Sai, Branco Fica, tudo está mais contundente. E melhor.
Branco Sai Preto Fica Divulgacao 1 300x199 Branco Sai, Preto Fica é documentário fantástico sobre apartheid em BrasíliaVamos à trama. Quase três décadas depois da desastrada operação policial, Marquim e Shockito ainda se lembram dela a cada movimento de seus corpos. Literalmente. Marquim vive em uma casa toscamente adaptada – com elevador e escada elétrica criados no estilo gambiarra – e opera uma rádio clandestina de black music. Shockito se ocupa de adaptar próteses para si e para outros.
Eis que surge, então, vindo de outra galáxia, o desbravador Dimas Cravalanças (Dilmar Durães, também de A Cidade É Uma Só?). Ele vem teletransportado de 2073 para os dias de hoje para investigar a denúncia de que a polícia da nossa época subjulgava a população periférica (ah, será?). Sua missão é reparar esse erro histórico.
Enquanto isso, Marquim constrói uma bomba para jogar sobre o plano piloto. No filme, a Brasília dos cartões-postais é vista como um local distante e praticamente inacessível: é preciso passaporte para entrar lá.
A estética tosca do filme contribui para uma pitada cômica, mas ao mesmo tempo reforça a verossimilhança. A nave espacial de Marquim parece um ralador de queijo gigante. A nave espacial de Dimas é um container pousado em um descampado. A escada para cadeirante da casa de Marquim é um primor de engenharia.
Apesar de todos esses recursos fantásticos, o filme é todo verdade. Há verdade nos personagens, que ficcionalizam suas próprias histórias reais, e que nos oferecem falas críveis e pouco roteirizadas. Há verdade nas locações hiper-realistas de uma Ceilândia de terra batida e construções precárias. E, principalmente, há verdade na crítica social e no apartheid que o filme aponta. Afinal, quando a polícia chega a um recinto para uma blitz, todo mundo sabe mais ou menos o que vai acontecer: branco sai, preto fica.
Branco Sai, Preto Fica
Brasil, 2014. 90 minutos. Direção: Adirley Queirós. Elenco: Marquim do Tropa, Shockito, Dilmar Durães, DJ Jamaika e Gleide Firmino. Estreia no circuito comercial de cinemas: 19/3/2015. Classificação indicativa: 14 anos. 
(Por Marcelo Bauer)