sábado, 14 de novembro de 2015


O teatro negro, e o que se percebe quando somos os próprios, fazendo apenas um teatro


    o racismo era tão petulante, onde qualquer pessoa representante da vigilância dizia coisas, relatar aqui qualquer situação é inacreditável, para quem não esta atento. mas, os desmandos esquece e naturaliza, e nos constrange, mas, denunciamos; " tem ensaio hoje não'', ''conversamos já com o gerente do espaço, aqui o papel timbrado'', ''mas ele fala uma coisa para vocês, mas não tem espaço'', mas acontece cinecluble, mas acontece a reunião da empresa de cosmético, tem um ensaio permanente de arte marcial todo personalizado na sala ideal de ensaio. ''ainda não chegou ninguém''. o tal centro cultural da Ceilândia é um espaço "publico'' próximo a estação do metrô, bem localizado, mas o egoismo e o racismo das pessoas que não se percebem como zeladora de local para todos/a dificulta as coisas. Numa ocasião presenciamos uma festa particular de todos subsecretários da cultura e esporte da cidade. mas sem local parar ensaiarmos. Para nossa surpresa, minha, como morador de uma das cidades, a qual seria nosso encerramento do espetáculo, pensei, um velho conhecido nosso das caminhadas de sábado de enegreser, professor, porra, esse mano aí, vai ser possível ensaiar mais tranquilo, próximo de casa, fechar com chave de ouro. mas o problema foi o mano não comunicar ao vigilante, esquecer a chave do local, nossa equipe, ficar com o material de fora, tenso , tivemos que buscar os personagens na raça, aquela altura. nosso publico conhecido no palco , e nos arrumando o senário. Sendo que encontramos nosso mano na escola em dias anteriores, e o pedi, posso planfetar para os alunos/a, ele disse, "deixa comigo que vejo isso'', dia seguinte não tinha nenhum cartaz, e você percebia, nenhum curios@ nas mediações, a irmã foi pregar um cartaz, teve de ouvir do diretor, "essa comunidade aqui, liga para isso não'', mas o que esperar de estranhos quando o parente é distraído, né verdade. mas os guias tem nos conduzidos e o bagui não para, mesmo nas piores situações a lombra vira. quem nos percebe de longe, eu só lamento, devia aproximar mais e apoiar essa caminhada, dentre mais uma do mundo.  


essa a lombra de agora            

Um comentário:

  1. É sabido em nosso País, País este que prega a idéia da "igualdade racial ", políticas de "inclusão social " o que na verdade estes falados e escritos se inserem tão somente no papel porque na prática, o que se vê na pele e dia-a-dia é o crescimento do preconceito, racismo, uma verdadeira estigmatia e surdez variada por meio destes políticos mascarados que cometem atrocidades e não são punidos. Que mal conseguem avaliar a necessidade do negro em tuas buscas e conquistas...a dificuldade que um artista negro enfrenta para ser reconhecido e aplaudido, é necessário, e fundamental mais respeito, incentivo, apoio, sobretudo valia ao teatro negro, prezando e apreçando suas características, elementos e a arte de fazer teatro negro, haja vista não ser fácil travar uma luta acirrada com um País racista e preconceituoso como o nosso. Sou preta, sou mulher, estou consciente de minhas configurâncias discorridas no decorrer de meu comentário...

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