domingo, 20 de novembro de 2016





Jazz do genocídio

Nos faz samba
Todo mundo ri e dança
Nos faz funck
Todo mundo se diverte
Nos faz morro
Todo mundo turista
Todo mundo asfalto
Nos faz tudo e de tudo
Quase tudo junto e misturado.
Que me importa
Se a ciência sinica genocida
Ache a fala rápida louka
Agoniada, sobrevivente, inaudível
Ou eivada de moda exótica
Nos faz trabalhos duros
Nem todo mundo paga as diárias justas
Nos faz subemprego
Nem todo mundo é carreira no tal estado
Nas rajadas vindas de todos os lados
E principalmente das omissões propositais
Do estado de morrer.
Essa dança macabra so corpos negros dançam
Ninguém fica com nos  deitados/a
Juntos e misturados
 Há danças que há tempos somente nos dançamos
E eles param para sorrirem ou mudarem de assunto naturalizar
Lamentável, vamos aí.

mardil

sábado, 27 de agosto de 2016




    http://calhev.blogspot.com.br/2010/03/livros-de-historia-completos-em-pdf.html



  http://150.164.100.248/literafro/data1/autores/110/textosselecionados4.pdf nei lopes

quarta-feira, 10 de agosto de 2016



  http://solivrosparadownload.blogspot.com.br/2007/11/lancamento-digital-source-wilhelm-reich.html

terça-feira, 9 de agosto de 2016

segunda-feira, 27 de junho de 2016






      Oficina
Esquecer, jamais
Us racismos andam por aí
Nos planos quinquenais
Emergenciais
Quinzenais
Detergências
Nas arenas nojentas
Da senha das filas
Solicitar cartões de credito, armadilha
Do representante nojento da instituição
Com seu sarcasmo
De aula financeira de comparação estupida
Para dizer, não.
Taca no cu seu arrodeio, arrombado.
Enfie no próprio rabo
Da consignação
Do estornar
Abusivo a parecer que a dor
É fechamento de sarau
Perante armadilha
Do preço destaque
Da cor amarela caozada
Da câmera 360 grau
Sobrevoar ao redor
Querendo seu qualquer
E com medo da sua cara
Favela ‘perfeição’ da moda agora destaque
Os partidos passam
Mas ficam  nos, os de conceito
Só quero  o que é meu
Entre as vias das cores
É com a escura que eu vou até o fim
Cuidado negro
Se te querem
Somente como massa pra se endividar enquanto consome
Você irá se fuder mais
Na mão dos serviços agiotas dos homi
Compartilhe o que você vive
Com suas melhores parcerias
Pois tudo é fase
Tudo que semear
Irás colher nos jardins dos corre.
Diobar fulosao



sobre lei post internet


            queridos alunos/a não contem em casa tudo que eu faleí para voces, algumas coisas a gente deixa aqui, posso confiar em voces ou voces querem que a nova lei me demita, a nova lei que não pode discutir ideologia na escola.
diobar fulosao


desdobramento de bosta virtual

              afeto, o branco entra na minha casa pelo afeto, oferece drogas para o parente que gosta e fica, com laços afetivos, ele compra uma desavença que temos em casa fornece armas para os dois lados, nos nos aniquilamos, ele descobre onde esta nossas melhores terras disse que comprou, quem tem o laço afetivo com ele, é coagido a assinar o papel. a morenice é o que nos fica quando sem terra sem teto, o fruto de tudo, e vamos nos cada vez de boca na esquizofrenia que nos sobrou de herança.

diobar fulosão

domingo, 19 de junho de 2016

                   respostador


                  Na humilde vou respostar novamente, na intenção de contribuir com boa vizinhança. Na humildade se fosse dos reis, rainhas e poderosos/a  que nunca a exercitam.
Não me ufano, se um/a negra/o em posição de presidente/a. Nunca teve.
As estruturas racistas não pararão de matar negro/a, vide mapa da violência. O suposto avanço negro/a, reflexões de equidade é bem mais profundo para virar e quase degringola ou fica para ‘inglês ver’, quando em canetadas ou MPs, governos mudam sua perspectiva da questão e a torna mais ‘universal’ e inclusiva como eles chamam a suas mudanças de foco ou golpes. Ou quando a Seppir- ‘igualdade’ racial, acabou ou se desmanchou não foi isso que houve? Medidas de governos, sem bem ainda ter feito seu papel? Desde as invasões de 1500 existem golpes.
No plano pessoal entrei nessa Ebc em novembro/2012. Me jogaram  ou me mandaram para auditoria e de lá me retiraram alegando numa mesa, eu contra todos/a de que não tinha o perfil técnico.Temos eu Rafael, membro do coletivo Elementos Pretos numa edição revista do conselho curador um artigo sobre raça,diversidade e as organizações. https://issuu.com/03978/docs/revista_do_conselho_curador_6aed- 6° ed. Tem muita coisa nessa empresa, mas parece sem peso.
 Me orientaram levar meu currículo pelos setores, oferecendo meus serviços. Administrador de empresas, recém formado, concursado com toda a tradição no mercado de firmas terceirizadas. Trabalhador de serviços gerais e offi boy na esplanada do ministério, call centers; essa foi minha formação até ser desacreditado e renascido no governo passado e presente e o que vier.
A questão que eu refleti foi que lançaram o pro equidade no auditório e na intranet, vi as negras da empresa selecionadas para abrilhantar um evento que precisa de muito trabalho ainda e reflexões para transformações. Porque eu sou o negro e inclusão racial não esta na pratica, esta no discurso da equidade as vezes e o gênero são homem negro e mulher negra também. Tem de existir coletivos serio na rua que pressione e reflita o quão é poderoso, excludente e oportunistas os discursos e ações oficiais. Eu participei de três filmes que foram premiados até pela tv brasil. Agora vamos fazer um teatro negro dia 24 de junho, apartir das 11:30, sexta  feira,nesse talentos ebc, te convido. A produção do evento não teve a competência de fazer um oficio solicitando a instituição que outros membros do coletivo trabalham a suas liberações para esse dia. Quem sabe com isso criar parcerias futuras, visibilidades. Daí eu penso porque falam em greves que a sociedade desconhece a empresa? Só para encerrar, eu fui tirado em uma mesa de bar, onde estava todos/a jornalistas, mulheres que vestem a camisa do coletivo de gênero. No mesmo sindicato que dizem ter espaço de jornalistas pela igualdade racial. O importante é pautar e protagonizar a negritude de cada pessoa e ficar ligeiro com as armadilhas de quando os negros ‘chegam’; governos caem e começam, parece tudo do zero. Se é que me entende. Sou equivocado porque aprendi com as quedas que me deram ou levei sozinho, das falação oficial que lembra de negros/a para não cair, só em crises.

diobar fulosao

sexta-feira, 17 de junho de 2016



  O coletivo Elementos Pretos apresenta o espetáculo dois pretos lokos na sequência 
 Um espetáculo que narra a trajetória de dois homens negros que enfrenta as agruras do racismo institucional. Desemprego,discriminação preconceito violências correlatas que  vão transformar o destino dos dois;  é uma livre adaptação da peça  Dois perdidos numa noite suja do dramaturgo Plínio Marcos (1935-1999). O texto da peça é baseado na poética do Rap Nacional além de inspirações em cânones da literatura afrodiaspórica como Malcom X, Carolina de Jesus, Frantz Fanon, Angela Davis, em especial Abdias Nascimento e todo corpo do Teatro  Experimental do Negro que nos norteou com uma teatralidade do negro possível junto a  outros que dialogamos no imaginário coletivo negro. O espetáculo ja foi apresentado em Brazlandia, Ceilandia, Samambaia e Águas Lindas. A apresentação sera dia 24 de junho de 2016 no Espaço Cultural da EBC-  local 1° Subsolo do Venâncio 2000 Asa Sul . Apartir de 11:30, entrada franca aberto ao publico.

domingo, 22 de maio de 2016



           do facebuka pubicado aqui



            Toda a elite que governa é uma desgraça que aprendeu com os capitalistas ou socialistas as formas de governar e onde isso aconteceu? nos encontros com os anglo-saxônicos e outros nos seus congressos e ninguém quer largar o osso e vai fazer o mesclado com todos tipos de governar que ja houve, eu também não sei nada de brasil muito menos dos amarelos, mas negro/a no brasil chegou sequestrado e outras pessoas de nações chegaram em outras condições, nossas estruturas são todas rearranjadas sobre o que já existe, e todos/a só fazem discurso o sistema anda sozinho, o governo que entrou ja esta em casa, nunca saiu, o governo ja era deles por exemplo. o poder branco quis foi nos guetizar porque estava nos iludindo que podíamos ir onde quiséssemos; Mas Aimé Césaire, martinicano, da america central nos disse que podíamos se perder no gueto e no universalismo, por isso é melhor gueto , gueto feito as suas reservas das coisas que voce acredita na luta contra a escravidão mental, ajuntando os fragmentos de negros/a que ainda resta para tentar nossas revanches cotidianas. Toda briga ou racha entre nos é porque estamos intoxicados/a dos patrões que andamos servindo e todo santo dia tem um golpe semântico ou literalmente cassetete ou balas em nossos lombos.Minhas ações para contribuir com a negritude e comigo mesmo é juntos com nossos/a amigos/a que muitos de voces ja conhecem é fazer o teatro negro, não somente ser ator,atriz é antes de ir pro palco é aquela pessoa que tem sua vida cotidiana e o nosso trampo é um salário mínimo que damos a nos mesmo, o salário da coragem é o nosso extra cotidiano, como diz o gilberto gil é o nosso realce de todo dia.





sexta-feira, 22 de abril de 2016



  http://ansia2.blogspot.com.br/2015/10/download-livros-de-carolina-maria-de.html
blog cabeça tedio




       http://www.bibliotecanacional.gov.co/content/biblioteca-digital


      http://www.iberoamericadigital.net/es/Inicio/


      http://www.bn.gov.ar/estado-critico-nro-6


     

quinta-feira, 3 de março de 2016




 Samba democrático se ...
Qual a graça de aproximar as pessoa, deixem eles flutuarem
Um samba triste de branco. É um exercício refalar com quem já se falou e fez negócio militância. Parece que cada pessoa tem algo a dizer e não diz. Esta doido! Depois do pau de selfie, quero tirar foto pra ninguém não, falou pra se. Diversidade suportável na medida do possível somente aquela de trabalho bosta. Aquele branco, branca trabalham na secção, suportar no cafezinho.  Aquele saco de pancada do setor que percebe somente suas intervenções. No samba  triste, eles ficam alegres, parece que assimilaram as aulas de dança. Vão ao samba como frequentar estágios para certificação. Qual a lei para feijoada laite ou daite. Foi uma lei que devolveu o samba  a essas pessoas, lei da inclusão. Aquele samba parecia concurso, monte de gente com cara de prova.
Quem fez teatrinho em brasilia, sair das cidades arredores longes; então era sempre o núcleo Plano Piloto pronto brasilia e nos cidade longes, caso eles não simpatizassem totalmente com a aparência, iriamos fazer oficinas para iniciantes em artes teatrais no eterno elenco de apoio no fechamento da oficina. Nem parecia ser praticas para iniciantes, uma pontinha de fala e com muita sorte e provações, se acontecesse. Tudo sempre a perigo. O protagonistazinho escolhido deu crisezinha e foi fazer algo mais certo para o mercado de trabalho.
E no cinema não é diferente, apesar de o tal núcleo gestor ser idealizado na cidade periférica ou no polo zona franca. Mas os/a técnicos tinha um que de samba triste brasilia, sempre chegar depois das leituras e imaginações. Somente levar seu conhecimentozinho de técnica e silencio. E assim três sambas executados. Para os brancos à vontade.
Dilmar Elemento Preto

terça-feira, 9 de fevereiro de 2016




                Historiafato

Pela minha contagem, segundo ano que o governo de Brasília silencia o carnaval das escolas de samba que a gente acostumou a ver e a ir, desfilar; começaram deslocando novamente do espaço ideal, espaço chamado ceilambódromo para lugar nenhum, lugar agora de um silencio de comunidade negra envolvida, essa que deve fazer jus a uma decepção nos corpos protestando, reclamando, contra algo que vai justamente contra a falada diversidade de acontecimentos na rua que some aos tradicionais. Mas não, uma coisa é slogan de governo outra coisa é a realidade. Visitei a praça do D.I, Taguatinga e percebi um espaço asfixiado e delimitado para os blocos passarem o grupo de tambores no chão, enquanto uma banda aparelhada aguardava sobre o palco apresentação que achei literalmente sem o Axé, o bloco Asé Dudu é um bloco antigo merece todo o respeito. O carnaval se for bloco sincero é preciso desfilar pela avenida e não ficar restrito em um curral. Tem de estar disposto a escrever, brigar por isso e sair das camisas de forças institucionais. Sejamos subversivos ao menos em fevereiro. O carnaval é para gente brincar e chapar. Não para tocar na festa da cidade como um acordo firmado? É em fevereiro. Quem manda em carnaval não era pra ser governo. Quem manda em carnaval é energia de gente. No Plano Piloto fui ao bloco concentrado no setor bancário, muito monocolor no bloco, vendedores brancos empurrando o carrinho de vendas sobre o visitante. Aproveitaram todos os acontecimentos para boicotar o carnaval de escola, quando não era a oposição tradicional de grupos religiosos. Esse ano foi o mosquito com três vetores que transmitiam vírus e insegurança para beijar. Em todas as entrevistas na tv o mote é ser o carnaval da segurança e da limpeza. Tudo mentira porque as posturas dos corpos quando se depara com foliões diferentes é fobias e repulsas. Já não basta enredo que endossavam companhias e governos, agora contra a festa mosquito de três qualidades, os cones da secretaria de segurança, giroflex toda hora, tambores no chão; o palco de aço, estrutura alta, uma banda branca, um palhaço sem graça, musica sem gás. Como nada é novo, somos a pirraça disso tudo, existimos. Será que todxs estamos de passaporte comprado, o governo, as pessoas, e os defensores de governo? Viajamos pra longe e pra perto, de modo que distanciamos das principais questões do mundo pop negro. Quem quiser ficar eu fico, mas não fecho o bico.
Dilmar Elemento Preto



     http://revistausina.com/2015/08/15/performar-a-resiliencia/





    http://revistausina.com/2014/02/15/tiradentes-2014-e-o-cinema-brasileiro-contemporaneo-parte-i/

revista usina 9 2 2016


http://multiplotcinema.com.br/2012/06/entrevista-com-adirley-queiros/
revista multplot 9 2 2016

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016




          Uma são Francisco

Crise externa exerce pressão sobre negro/a que esteja empregado no mercado formal. O racismo aumenta, é um convite ao negro/a pedir conta ou surta.  Ganhar o dinheiro se torna muito mais caro. Então o empregador economiza em seguro desemprego. O  branco gosta do batuque, da energia que o negro/a traz, grava tudo e é capaz de dizer em releituras e ser negro no coração. O branco não gosta é da neurose, psicose do negro/a. Seu descarrego, seu descontrole.  Branco gosta de negro/a polido: sorri e fala baixo. Branco não gosta que o negro/a largue o blues e vai cheirar uma cocaína, uma escama, uma merla, um crack sem dinheiro desespero. Branco atmosfera, branco em todo lugar, parecer lombra bater no sol quente; para branco os votos que a esquerda levou não passou de assistencialismo. Para um negro/a foi um batuque ingênuo defender a permanência de governo coalizado, enlameado, como diz os  teóricos liberais, deixasse que o mercado se estabilize por ele mesmo. Os brancos se preocupam com negro/a orgulhoso/a, o negro/a indiferente. O negro/a tocar o foda-se. Se negro/a não endossasse, muita coisa era para ficar mais amarga. Mas embaça, tem as obrigações da religião, tempo para o patrão, gratidão, perdão, comissão; tempo para senso comusão. E não sobra um tempo para tramar estratégia de ocupar e permanecer. As vezes se perde tempo em achar que já foi   longe. Mas foi perto, falta atender muito negro/a. Mas tem muita conversa leve, pedindo calma, conversa doce, conversa sono, conversa horizontal, conversa dispersa. Ai, não entendo para que tanto rancor, nossa mestiçagem é tão linda, tão nojenta, tão foge do assunto, tão sem leitura. Quem governa sem leitura vai se preocupar com isso?! Seguranças retirem eles!
Dilmar Elemento Preto

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016




      Steve Biko na Africa do Sul chamou de traidor, quando indagado numa entrevista a respeito do/a negro/a que veste a farda do sistema racista, farda em todas as instancias de poderzinho. Lélia Gonzales o chamou de ‘’jaboticaba’’; o/a negro/a bajulador, paga pau do sistema, o que introjetou o sistema do racista, o que todo dia vende a se, e entrega outros/a negros/a para serem expostos ao maquineismo triturador dos artifícios criminosos. Como esse casal de negros estavam conscientes. Como merecem serem lembrados, reverenciados. Esses/a pretos/a por fora e de caroços intragáveis por dentro, interior branco. O Sistema é tão brutal com esses próprios negros/a. Há casos de negros militares ou civil que sofreram a dor de verem o próprio sistema que eles serviram cegamente levar seus bens mais preciosos, os próprios filhos, nas batidas rotineiras violentas. Mas infelizmente a pedagogia dessa dor é nula. Se é que os/a jabuticabas sabem o que é isso. Os/a jabuticabas que sobrevivem por dentro da estrutura, os/a jabuticabas que levam os/a branco brasil nas costas. Os/a jabuticabas tão eficientes coadjuvantes. Os/a sempre apostos a entregar os/a irmãos/a ‘’pros homi’’, os dedos de gesso, como dizia Sabotagem. Esses pária do calabouço é de embrulhar o estomago. A luta por sobrevivência é constante contra tudo e mais esses vermes. A alegria desses tipos é reproduzir piadas que os branco brasil fazem dele mesmo, crentinos a fazer vista grossa por conveniência.
Dilmar Elemento Preto