quarta-feira, 15 de maio de 2019

vai dar é nada de novo



ja tem gente demais cobrindo bula libre
e quanto a um corpo flutuando se decompondo no rio?
toda reunião de suposto saneamento e risco de fim, ou fim por outros meios, ou rearranjos para programar um fim em silencio, tipo gritos do silencio comportado. se levanta pessoas das cadeiras e ao invés de fazer pergunta que reforce a ideia de organização, pessoas e seus trabalhos. o que se ouve é ... tem como vocês fazerem mais um plano demissional pra gente... ultraliberalismo não é somente de sindicato e de governos, é sobretudo de espíritos. eu to apelando ao emocional mesmo. ser trabalhador de uma empresa em que toda vez que tem greve de outras categorias, a gente já prevê o silencio. cada funcionário/a/x e sindicato tamos viciados no pacto, de que ninguém conhece o serviço, de que tem outras prioridades nacionais que ninguém também não liga, então nosso protesto não tem valor, então vamos ser os trabalhadores mais comportados que ainda recebe dia 2 de cada mês, se nosso ticket caiu, ou se o vale cultura, cade o vale cultura? a caixa ainda não caiu, caixa ''extranguladora''. qual nosso papel no intestino do estado? como alguém vai me conhecer como funcionário/a/x de uma empresa, se eu como funcionário de um negocio primo pelo desconhecimento pactuado, não dialogo com outras categorias? quantos processos que estão dando certo em nossos concorrente se copia para fortalecer esse empreendimento?
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Naquele período, seculo passado recente o coletivo preto no DF e Entorno no qual fomos linha de frente em tudo, levando texto das tecnologias trocada com o povo de norte a sul, o primeiro encontro de universitários negros e negras df e entorno. Saquemos logo que éramos um coletivo negro Na universidade e não Da universidade. Invocamos Dandara Zumbi por estarmos naquela batalha, sendo atacados e com teimosia de Quilombo. Nosso Mano x usa uma expressão muito boa, o coletivo invocou as reparações na universidade publica, no tempo em que isso era uma discussão atmosférica. Nos somos o Coletivo EnsegreSer, o Original, de lá pra cá surgiram nomes parecidos. nossa luta que nunca dissemos apenas ser nossa, foi copiada e inspirou muita gente, que ainda distraídos ou oportunistas da história não se atentou, mas toda hora é hora de perceber quem soube chegar aonde a gente chegou e continua no corre, fazendo teatro preto nos Elementos Pretos, fazendo samba com C., ou moda com L., Grafites, discotecajem de nossos congresso com wB advocacias, S. produção cultural, Ahistorias, A. nos seus brados. Eu sou da geração que já encontrou o coletivo na ação direta, panfletando pelo direito de participar da politica publica. que já suspeitava e exige o protagonismo dos pretos em seus destinos, vocês nos deve. Tamos ligados nos estado maldito dos Genocídios que não para. Axe e luta. Eu só agradeço ser contemporâneos de nos mesmo. a lei do retorno diz, quem vocês privilegiados finge não conseguir perceber, quem são os qe tem direito para começar receber, parcelas ainda tímidas das dividas históricas do estado, hoje pode ser os mesmo que pode ajudar a defender voces dos ataques. Palmares ajudou muita gente, nem muita gente conta a história. Como diz Achille Mbembe, nos somos a ultima fronteira do capitalismo escravocrata, do abismo para onde empurram o mundo. ou me paga ou a mesquinhagem os enforca em suas próprias cordas miseráveis.

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os pretos lidam com as estruturas do racismo desde o tempo antigo, até para resinificar as rezas para poder fazer sua oferenda aos céus. nesse treze de maio, mês de maio. muita luta para o povo preto estar de pé e ser fruto dessa conexão para estar aqui falando. muitas contradições racistas dentro da igreja, porque são feita de gente branca que ditou as regras e não entende o novo tempo, mas como diz o ditado, quem vai dar luz a cegos e bengala branca é santa luzia. afinal porque no passado tivemos as igrejas de pretos, cemitérios de pretos. os apartaides estão aí desde sempre. Salve vocês nessa foto linda e as irmandades, quem sabe ainda no futuro deixemos de frequentar e embelezar os espaços que não nos quer desde sempre. não ouso discutir a tradição dos homens e mulheres pretas rezadeiras. mas as segregações e ajudar a pontar caminhos esse são meus votos para um novo tempo negro. me permita somar nessa ideia irmã de minas.


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