Carolina Maria de Jesus denunciava a fome

  sempre denunciou a fome em seu tempo, a fome que corroi toda dignidade e os governos não estava nem ai.

no século passado 1950 e janeiros

hoje a fome no seculo XXI, eles puxa saco e seus ministros dizem: e daí? ou fiquem em casa. Mas no caso a pessoa ja esta na rua e agora canalhas, qual bravata ou qual lacração nos desmantelos que voces ou agrava ou doura a pílula da miséria?

https://www.correiobraziliense.com.br/cidades-df/2021/11/4960279-em-video-homem-implora-por-comida-no-df-e-fome-por-favor.html?fbclid=IwAR3pg4WaZ-u8xQUKCEjt0ZVKoEIxlnqLfceOhrtV_4EUL8UxPteH0gzOZ5c

Ideia de Sinopse para Cleiton

Sinopse de um curta filme que pode ser uma ideia longa fundamental porque o cinema é um lugar muito ocidental onde as pessoas marginalizadas foram estereotipadas, aguçadas nas falsas projeções e muitas das vezes o filme passa e as pessoas supostamente identificadas com aquele personagem, aquele que morreu logo, aquele que ficou babando ou só esbravejando é sempre parecido com alguém próximo a nos. Xingado ou linchado na rua. Que o diga os loucos que escaparam do inferno das camisas de forças, os anões, os pretos, as pretas, os pobres, os indígenas que sempre morrem naquele bang bang infernal, o negro do caso policial que violenta a branca ou o macaco quing cong que toma tanta tiro em cima da torre e fica com a branquinha feito neve na sua mão e não a machuca, os exotizados das figurações que tem poucos dentes e mais problemas que não se interessa resolver no país injusto como projeto e seu cinema é o seu ideal de povo.

Falar da luta contra os manicômios que insistem em prevalecer nas cabeças dos estranhos governos de plantão. A luta coletiva anti-prisão, libertar das amarras do sofrimento mental. Relatório equivocado do médico, desgraça sua vida, colaboradores dos quartinhos indesejados ou cidade de Barbacena- MG, dos trens de gente supostamente doida na viagem de terror pra serem presas pra sempre, sem massagem. No país onde a eugenia e seus soldados não te aceitam pela prepotência e desejo de invisibilizar gente desde a maldita escravidão como sua base.

Sair daquilo que parecia ser o diagnostico fatal, não acreditar de primeira naquilo que os racistas e coniventes te oferecem; pular da maldita maca e correr pro mato, gritar, bradar lutar por justiça e liberdade.

Gritar junto a outras dores de pessoas que também suspeitam das mesinhas e distâncias e falta de olhar, olho no olho da doutora e do doutor e seus puxa sacos de jalecos brancos, pessoas das portarias porcarias, suas legislações de cima pra baixo , sossega-leão; cordas e calmantes malditos do inferno, foram dadas como solução, desprezo e abandono.

Seja um leão, seja uma leoa corra da mira dos equívocos em diagnósticos enviesados da eugenia da falsa boa linhagem.

Somo os improváveis que pode ate chegar, no final seguiremos incomodando, nos levantes cotidianos, a lutar contra as falsas impressões e achismos do peso das neuroses além da conta. Não somos gente!? Deixem os mal diagnosticados fazer suas revanches a andarem pelos parques e cidades para desanuviar, confabular nas coletividades as fórmulas mágicas da paz.